Como dita o provérbio popular « antes prevenir do que remediar ».
Os suplementos alimentares estão cada vez mais na ordem do dia sendo cada vez mais consumidos por pessoas que pretendam manter o seu nível de saúde!
O ritmo de vida cada vez mais acelerado, leva a que muitas pessoas não tenham uma alimentação equilibrada. Atualmente os hábitos alimentares envolvem uma quantidade cada vez maior de alimentos processados, como fastfood, o que provocou um aumento de doenças como obesidade, pressão arterial elevada, diabetes e níveis elevados de colesterol. Sem esquecer nunca que o stress e poluição estão associados ao aparecimento e evolução de doenças.
A utilização de suplementos alimentares para fins nutricionais afim de conseguir o aporte diário de todos os nutrientes nas quantidades recomendadas na Roda dos Alimentos, ou seja, ter o “prato ideal”, faz parte dos estudos sobre os hábitos alimentares das populações.
O mais recente Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física (IAN-AF) 2015-2016 teve como objetivo primário recolher informação de representatividade nacional e regional (dos 3 meses aos 84 anos de idade) sobre o consumo alimentar (incluindo a ingestão e suplementação nutricionais, segurança dos alimentos e a insegurança alimentar) e, também, sobre a atividade física (incluindo os comportamentos sedentários, as atividades desportivas/de lazer e as escolhas ativas na rotina diária) e a sua relação com determinantes em saúde, nomeadamente os socioeconómicos.
Neste IAN-AF concluiu-se que os micronutrientes com maior proporção da população, e que estão a ser consumidos abaixo das necessidades médias, são o cálcio e o folato, com percentagens próximas dos50% no sexo feminino, mas menos no sexo masculino. Os idosos são os que apresentam maiores percentagens abaixo das necessidades médias da população (54,6% para o cálcio e 58,6% para o folato). Para a vitamina A, a vitamina C e o ferro observaram-se percentagens abaixo das necessidades médias entre 15 e 30%. No grupo das grávidas, observou-se um decréscimo no consumo abaixo das necessidades médias de folato (15,5%) e de ferro (2,7%). O uso de suplementação alimentar/nutricional nos últimos 12 meses é reportado por 26,6% da população Portuguesa e é superior no sexo feminino e nos indivíduos adultos e idosos. O micronutriente mais ingerido
pelos idosos é o cálcio e pelas crianças a vitamina D. Apenas 41,4% das mulheres grávidas reporta ter feito suplementação com ácido fólico antes de engravidar.
Por isso SIM! A suplementação apresenta-se como uma solução benéfica para resolver situações de défice identificadas nas populações.